O Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação Profissional (Cedefop) prevê que, num futuro próximo, 90% das vagas na Europa exigirão algum tipo de conhecimento digital. Em 2019 apenas 3 em cada 10 cidadãos da UE tinham competências digitais acima do básico. Quando se fala em competências digitais o conceito vai para além de saber usar este ou aquele software, esta ou aquela tecnologia. Tratam-se das competências para adquirir conhecimentos, valores e regulação ética sobre as tecnologias de informação e comunicação.

A transformação acelerada a que as empresas foram sujeitas com a pandemia Covid-19, aliada à automação de inúmeras tarefas laborais, levará a uma cada vez maior valorização das competências digitais, comportamentais e sociais. À medida que as novas tecnologias continuam a surgir, as organizações tendem a ser proactivas na definição de uma estratégia para a implementação digital que inclua todas as áreas e níveis de negócio. O impacto desta digitalização nas novas formas de trabalho, tendencialmente mais remoto, tende a aumentar a melhoria da qualidade de vida dos colaboradores, sendo no entanto necessário observar boas práticas.

Para reflectir connosco e partilhar as suas experiências e opiniões sobre este tema convidámos Ângela Soares, Training and Development Manager na Academia Trivalor e Filipa Jesus, Human Resource Manager na Opensoft.

Tópicos em debate

• Gestão das competências digitais internas, de clientes e fornecedores;
• Aposta no digital para a melhoria da conciliação da vida pessoal e profissional dos colaboradores;
• A importância da Formação síncrona, e-learning e microlearning para a elevação de competências.